terça-feira, 17 de março de 2009

As Cinco Linguagens do Amor


Primeira Linguagem: Palavras de Afirmação



Baseado no Livro "
As cinco linguagens do amor" de Gary Chapman.


Uma forma de se expressar o amor emocional é utilizar palavras que edificam. Salomão escreveu: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Pv 18.21). Muitos casais nunca aprenderam o tremendo poder de uma afirmação verbal mútua. Mais tarde esse rei acrescentou: “A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra” (Pv 12.25). Palavras de afirmação são uma das cinco linguagens básicas do amor. Dentro desse idioma, no entanto, há vários dialetos. O psicólogo William James diz que, possivelmente, a mais profunda necessidade humana é a de ser apreciado (a). Palavras de afirmação poderão suprir essa necessidade em muitas pessoas.

Palavras de Elogio: Elogios verbais e palavras de apreciação são poderosos comunicadores do amor. São melhores comunicados em forma de expressão simples e direta, como: (1) “Você ficou tão elegante com esse terno!”; (2) “Você está muito bem com esse vestido!”; (3) “Ninguém faz essas batatas melhor que você!”; ou (4) “Querido, muito obrigada por ter lavado a louça para mim esta noite!”. Qual o resultado se o cônjuge ouvir esse tipo de palavras de afirmação regularmente? Queres que o teu cônjuge faça algo? Saiba que o elogio verbal pode ser muito motivador. Não sugiro que use de bajulação para conseguir o que deseja do seu cônjuge. O objetivo do amor não é obter o que se quer, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama. É verdade, porém, que ao recebermos palavras elogiosas, de afirmação, tornamo-nos mais motivados a sermos recíprocos e a fazermos algo que nosso cônjuge deseje.

Palavras Encorajadoras: O termo significa “inspirar coragem”. Em determinadas fases da vida todos nós nos sentimos inseguros. Não possuímos a coragem necessária, e esse medo impede-nos de realizarmos certos atos positivos que gostaríamos de concretizar. A maioria de nós possui mais potencial do que poderíamos imaginar que tivéssemos. O que nos segura é, na maioria das vezes, a falta de coragem. O potencial latente de seu cônjuge, nessas áreas de instabilidade, talvez espere suas palavras de encorajamento. Talvez seu cônjuge possua alguma qualidade que tenha grande potencial, mas se encontre adormecida. Perceba que não falo para pressionar seu cônjuge a fazer alguma coisa que você queira que ele realize.

Palavras Bondosas: O amor é esplendoroso. Se desejamos comunicá-lo de forma verbal devemos utilizar palavras bondosas. Isso tem a ver com a forma como nos expressamos. Uma mesma sentença pode ter dois diferentes significados, dependendo de como ela é apresentada. Algumas vezes nossas palavras dizem uma coisa, mas o tom de voz afirma outra completamente diferente. O cônjuge interpreta a mensagem pelo tom de voz e não pelas palavras que usamos. A frase: “Eu faço questão de lavar a louça hoje a noite”, dita em tom de voz cavernosa, não será recebida como uma expressão de amor. A maneira como falamos é extremamente importante. O rei Salomão disse: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15.1). Quando seu cônjuge estiver bravo, deprimido e disser palavras agressivas, você pode optar por permanecer gentil e não responder agressivamente, mas usará palavras brandas. Receba o que ele diz como uma comunicação do seu estado emocional. Permita que ele externe sua ira, raiva e sua percepção da situação. Procure enxergar de seu ponto de vista e então expresse de forma bondosa e gentil sua opinião sobre o porquê dele(a) se sentir daquela forma. Nenhum de nós é perfeito. No casamento nem sempre fazemos o melhor ou o mais certo. Fazemos e dizemos coisas duras a nossos cônjuges. Devemos confessar e concordar que fizemos mal. Peçamos perdão e tentemos agir diferentes no futuro. O perdão é o caminho do amor.

Palavras Humildes: O amor faz solicitações não imposições. Quando dou ordens a meu cônjuge, torno-me pai (mãe) e ele (a) filho (a). No casamento não somos perfeitos, mas somos parceiros. Se vamos desenvolver um relacionamento íntimo, precisamos conhecer os desejos um do outro. Se queremos amar um ao outro, precisamos saber o que o cônjuge deseja. No entanto, a forma como expressamos esses desejos é muito importante. Se os colocamos como ordens, eliminamos as possibilidades da intimidade e afugentamos nosso cônjuge. Se, no entanto, expressamos nossas necessidades e desejos como pedidos, apontaremos um caminho, mas não empurraremos ninguém para ele. Quando alguém faz um pedido amoroso a seu cônjuge, afirma as habilidades dele. Faz entender que ele possui, ou pode fazer algo, que é significativo ou valioso para o outro.

Se você não é um homem ou mulher que gosta de expressar palavras amorosas; se essa não é a sua primeira linguagem, mas acha que é a de seu cônjuge eu sugiro que adquira uma caderneta e chame-a de “palavras de afirmação”. Quando você ler um artigo ou livro romântico escreva ali algumas palavras de afirmação que tenha gostado. Com o tempo, você terá colecionado uma lista de palavras para serem usadas ao transmitir amor ao seu cônjuge. Outra coisa boa é pronunciar palavras de afirmação de forma indireta, ou seja, dizer palavras positivas sobre o seu cônjuge mesmo na ausência dele. Alguém vai transmitir para ele. Outra coisa é escrever as palavras de afirmação. A vantagem é que frases escritas podem ser lidas várias vezes.


Esconder e Achar


Baseado no Livro “Meditações Diárias para Casais” de Dennis e Barbara Rainey.


Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. Gn 3.8.


Você já brincou da brincadeira de esconde-esconde quando era criança? Você era melhor se escondendo ou achando? Eu era melhor me escondendo. Geralmente ninguém conseguia me achar. Mas, passado algum tempo, apesar da alegria de não ter sido descoberto, eu me sentia um tanto solitário. E essa solidão me levava a sair do esconderijo para me sentir livre e integrado ao grupo.

Do mesmo modo, muitos de nós somos mais adeptos do esconder do que do achar em nossos relacionamentos. A raça humana é bem treinada em esconder-se – estamos fazendo isso desde o início dos tempos. Quando Adão e Eva se envolveram em problema no Éden, qual foi a primeira coisa que fizeram? Correram e se esconderam. Esconderam-se um do outro para esconder a sua nudez e, depois, tentaram esconder-se para encobrir sua desobediência a Deus.

Daquele ponto em diante temos usado máscaras em nossos relacionamentos, tanto com Deus como com os seres humanos. Escondemo-nos porque ficamos receosos de sermos desmascarados, permitindo que nos vejam como realmente somos. Achamos que, se os outros descobrirem as nossas faltas, eles nos rejeitarão.

A verdade é que Deus não nos criou para que nos escondamos. No jardim ele procurou Adão e Eva. Hoje ele nos procura e nos desafia a sair de nosso isolamento pecaminoso, de tal forma a sermos descobertos tanto por Deus quanto pelos nossos cônjuges.

Para que uma pessoa desejaria se esconder? Será que é porque temos medo de sermos magoados?

As relações íntimas podem ser dolorosas. Não deveria ser assim, mas nenhum relacionamento humano tem mais atos de esconder e ser magoado do que o casamento. Por que será que isso ocorre? É dentro do casamento que duas pessoas procuram conhecer uma a outra e ser conhecida uma da outra. É trágico que algumas pessoas se casem para deixar de ser só, mas logo se tornam mais isoladas do que quando eram solteiras.

Geralmente marido e mulher começam a afastar-se um do outro tão devagarzinho que dificilmente percebem o quanto já se distanciaram um do outro. Depois, passados alguns anos escondendo-se e comunicando-se mal, notam que o amor, que era romântico, se deteriorou.

É a razão porque muitos casamentos, aparentemente bem sucedidos, nada mais são do que duas pessoas de sucesso, independentes, levando cada qual a sua própria vida. Eles não são amigos, nem parceiros na vida conjugal.

Como vencer essa tendência ao isolamento?

Creio que a coisa mais importante que você pode fazer como casal é orar juntos regularmente. Se houver um problema no casal, ou se resolve o problema e ora, ou vamos dormir amuados. Devido ao compromisso de terminar o dia em oração, aprendemos a construir pontes de entendimento entre nós, perdoando-nos mutuamente, e então oramos. Orar juntos evita que nos escondamos um do outro.


Pense e Comente:

  • Você está escondendo uma parte de sua vida de seu cônjuge ou de Deus?
  • Quando foi a última vez que vocês oraram juntos como casal? Vamos fazê-lo agora?
Ore: Para ser verdadeiramente encontrado tanto por Deus quanto pelo seu cônjuge e que Deus os ajude para que vocês possam orar juntos regularmente.