terça-feira, 30 de setembro de 2008

ACEITAÇÃO – A CAPACIDADE DE PERDOAR


Idéias extraídas do livro “A arte de permanecer casado” de Jaime Kemp


Texto base: Mateus 18.21,22


Na arte de permanecer casado é absolutamente indispensável entender a necessidade de uma aceitação mútua.

O autor conta a história de que um dos motivos que deixava sua mãe extremamente irritada com seu pai era a maneira barulhenta com a qual ele bebia o café. Para uma mulher refinada, de educação universitária, esse tipo de procedimento era inconcebível e vergonhoso.

O que lhe deixa irritado (a) no comportamento de seu cônjuge?

Não é possível escapar da realidade de que, por mais afinidades que um casal tenha entre si, haverá algum fator, talvez mínimo, agente causador de irritabilidade, divergência ou contrariedade.

Como lidar com esse problema? Há um versículo na bíblia que diz: “Mas sede benignos uns para com os outros, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus nos perdoou por Cristo”. Efésios 4:32.

A convivência dos casais seria bem mais tranqüila e harmoniosa se houvesse o entendimento de que nem sempre um estará agradando ao outro em tudo. As diferenças individuais devem ser respeitadas. Jamais o homem ou a mulher conseguirão fazer absolutamente tudo para preencher as expectativas de seu cônjuge, para agradá-lo totalmente.

O segredo do entendimento está na aceitação. Aceitar-se mutuamente é requisito prioritário insubstituível. Agradar-se mutuamente vem como conseqüência da aceitação. Deve-se procurar fazê-lo, pois, ser mais amável, agradável com o cônjuge, causa imensa satisfação. Enfim, quando um tenta alegrar, satisfazer, agradar o outro, apesar das diferenças de personalidade, hábitos, idéias, etc..., o amor é muito mais concreto e evidente.

O homem apresenta necessidades humanas básicas, conforme Maslow: Auto-realização, auto-estima, amor e afeição, segurança e necessidades físicas. Toda pessoa que é ultrajada em uma de suas necessidades básicas, procura de alguma forma, manifestar o que aquilo lhe causou. Na maioria das vezes, a maneira a que se recorre é o já tão utilizado “devolver na mesma moeda”. Como isso acontece?

Qual o cônjuge que se considera feliz ao passar por desagravos, tais como: humilhação, sorriso sarcástico, conversação abrupta, monossilábica, áspera, fisionomia visivelmente carrancuda, repetidas ameaças de separação, falta de carinho e atenção...

Aceitar seu cônjuge não envolve somente investir no relacionamento assumido, mas também entender o que é perdão.

O que é perdão?
Aquele que está perdoando deve comprometer-se a não exigir nenhum retorno em seu benefício, e sim deve prevalecer a decisão racional de perdoar e um comprometimento renovado de investir no relacionamento e na pessoa.

Jesus ao pronunciar-se sobre o perdão coloca-nos uma diretriz na correção de desacertos: Mateus 18:21,22. A chave do perdão incondicional no relacionamento conjugal é reconhecer o quanto Deus nos perdoou ao oferecer a Cristo para morrer na cruz por nós. Esse reconhecimento não pode se dar somente na esfera intelectual, mas precisa ser estendido no casamento, também ao cônjuge.

Aceitação verdadeira requer uma disposição de ser vulnerável às dores e desilusões de um relacionamento imperfeito. Para alcançar essa aceitação, precisamos, continuamente, perdoar nosso cônjuge quando este nos machuca. O perdão autêntico, genuíno, encara os desagravos do parceiro como contornáveis diante das necessidades pessoais básicas.

Aceitar e perdoar não são virtudes, qualidades facilmente encontradas num casal. Se bem assimiladas e praticadas, elas provam ter efeito importantíssimo para um homem e uma mulher desenvolverem a arte de permanecer casados.

PARA PENSAR: Cada vez que surgir uma dificuldade em seu relacionamento – mal entendido, diferenças ou choques de vontades – lembre a seu cônjuge (mesmo no calor da batalha) que você pretende continuar leal a ele. Dê-lhe a certeza de que sua dedicação não vai mudar. Essas infusões de verdade se tornarão os reforços de que ambos necessitam para contornar as dificuldades no casamento. O pacto matrimonial relembra você a perseverar. Diga-lhe, de vez em quando, que você escolheria casar com ele (a) novamente.

Um comentário:

ENTRE CONHECIMENTOS E IDÉIAS disse...

Amei ter recebido os casais na nossa casa. Sempre eh bom ter amigos por perto... e esse reuniaum foi mt abençoada, onde tds pudemos compartilhar de nossas experiências, dificuldades e bençãos eh claro. Nossa ksa sempre estará de portas abertas pra recebe-los... Bjus!!